quinta-feira, 14 de agosto de 2008



O Nome da Rosa

Por Claudia Noemi Nascimento


O Nome da Rosa é um romance de Umberto Eco, lançado em 1980, com título italiano, Nome Della Rosa.
O enredo gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos cometidos dentro de uma abadia medieval, num beneditino localizado na Itália durante a baixa idade média, onde poucos monges tinham acesso às publicações sacras e profanas.
A obra é atribuída a um monge que na juventude teria presenciado os acontecimentos.
Os investigadores conseguem desvendar a verdade por trás dos crimes cometidos no mosteiro, á morte de sete monges em sete dias e noites, cada um de maneira mais incomum, um deles num barril de sangue de porco.
As causas do crime estavam ligadas á manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, por isso existiu grande resistência dos religiosos do local na pesquisa.
A antiga biblioteca do convento beneditino guardava, em grande número, códigos preciosos, parte importante da sabedoria grega e latina que os monges conservaram através dos séculos.
Uma das práticas mais comuns nas bibliotecas dos mosteiros era apagar as obras antigas escritas em pergaminhos e sobre elas escrever ou copiar novos textos, substituindo por orações rituais litúrgicas.
A igreja tinha todo poder e representava dominação, só alguns tinham acesso ás bibliotecas e as informações eram restritas para poucos.
O autor associa a obra à um ambiente no qual as contradições, oposições, discusões e inquisições, no século XIV, justificam ações humanas, as virtudes e os crimes dos personagens, monges copistas de uma abadia cuja maior riqueza é o conhecimento de sua biblioteca.
A obra trás também o encontro entre a fé e a razão, a contenção da Igreja Católica de insatisfação popular e religiosa por meio da Inquisação e um retrato do homem medival, sendo que a história se passsaria nos anos de 1300.
Além disso, “O Nome da Rosa”, é uma viagem imaginária à Idade Média européia, dando oportunidade de reflexão das questões filosóficas, dos conceitos de certo e errado, de bem e mal, da moral cristã, do que está por trás dos conceitos e crenças atuais, mesmo que por contraste com o conjunto de questionamentos que ecoam dos séculos atrás, é uma herança a ser compartilhada pelos leitores dessa obra aberta.
Para muitos críticos, o nome da rosa é uma parábola sobre a Itália contemporânea, e para outros, é um exercício monumental sobre a mistificação.

Conclusão

Mesmo com toda tecnologia que temos hoje, é muito difícil reconstruir histórias da Idade Média, pois na época já houve mudanças feitas pelos próprios medievais, que não chegaram até nós.
Diante destes fatos, é necessário seguir uma linha de pesquisas que resgatem o máximo de informações e que permita a criação de obras que façam crescer nossa história.
A formação da cultura e do pensamento moderno no período de transição entre a Idade Média e a Modernidade, tem grande valor que nos fazem “viajar” numa confusa investigação entre a razão humana e a divindade.




Entrevista com Profª Leila Metzer

Por PATRÍCIA ELI FORTKAMP

A professora Leila Metzer é formada em Letras pela Univali, pós-graduação em Língua Portuguesa. Leciona atualmente em duas escolas no Norte da ilha e na Escola Estadual
Profª Lúcia do Livramento Mayvorme
Ao contrário de cinco anos atrás, a Profª tem adquirido hoje, novas experiências em sala de aula, a partir de alguns projetos elaborados e conseqüentemente desenvolvidos por
ela com alunos do Ensino Fundamental.
O Objetivo Geral de sua disciplina, diz: “Desenvolver a habilidade de leitura, interpretação e produção textual sendo fatores indispensáveis para a conscientização dos
alunos às variedades lingüísticas”.
A metodologia usada para atingir esses objetivos, segundo a educadora , procede através da análise de diferentes situações de comunicação e adequação da linguagem. O que a faz instigar seus alunos à pesquisa de textos ou fragmentos textuais que contenham elementos palpáveis possibilitando à pesquisa provocada à distinção de diferentes situações lingüísticas.
A professora, ainda faz uma ótima citação: “Aprender a escrever é, em grande parte, se
Não principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar idéias e concatená-las, pois,
Assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não
criou ou não aprovisionou.”

O que estão ensinando às nossas crianças?

Por Sabrina
O modo como os livros didáticos são utilizados nas escolas é uma grande preocupação, principalmente nas escolas públicas. No entanto para milhões de crianças e jovens, o material didático tem uma grande importância na formação do aluno pelo mero fato de ele ser, muitas vezes, o único livro com o qual a criança entrará em contato. O conhecimento registrado no livro escolar pode ter uma importância maior que o da televisão, da Internet ou mesmo da conversa com os pais. E, quanto mais nova é a criança, menos capacidade ela tem de questionar o que é mostrado no livro. O livro didático representa para a criança a fonte do conhecimento valorizado pela sociedade, por isso ela tende a acreditar em tudo o que está ali, ou seja, aquele conteúdo é visto como absolutamente verdadeiro. Embora a superioridade do livro seja incontestável, a Internet já começa proporcionar conteúdos capazes de competir com esse conhecimento. Hoje, através da Internet diversos sites apresentam informações cuja veracidade é equivalente a dos livros didáticos. O professor deve estar atualizado com esses meios de comunicação, levando assim novidades para a sala de aula como: filmes, jornais, ou outros livros de referência, mas nunca restringindo-se somente ao livro didático.
É na fase do ensino fundamental e do ensino médio que os jovens começam a se interessar por vários assuntos como, por exemplo, pelas questões políticas e se receberem uma informação distorcida, criarão uma visão de mundo também distorcida, e é aí que entra o papel de professor que deve despertar nos estudantes a capacidade crítica de ver além das aparências.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

projeto teia literária

Teia Literária

Outra proposta de produção textual é a poesia. O professor explicará aos alunos o que é poesia e suas característica. Depois dividirá a sala em equipes, onde farão pesquisas dos diversos tipos de poesia, mas cada um dos grupos escolherá um tipo de poesia diferente de seus colegas. Todos deverão apresentar para a turma a sua pesquisa.
A teia literária funciona da seguinte maneira: os alunos fazem um circulo no local que estão(provavelmente será a sala de aula); com o auxílio de um novelo de linha vai sendo construída a poesia, pois cada aluno deverá fazer um verso que rime com o anterior ao dele. Eles fazem o verso que será escrito por um dos alunos que também esta participando. O professor começa o poema com um verso qualquer e passará a vez para um dos alunos e jogar a linha, mas antes de jogá-la deverá falar o nome da pessoa; O poema vai sendo construída. Caso alguém deixe a linha cair no chão antes de pega-la deve-se começar uma nova estrofe. A poesia termina quando todos os alunos tiverem feito um verso. Quando estiver sendo desfeita ateia um dos alunos estará lendo a poesia de trás para frente.
Abaixo estão algumas das fotos da turma 101 e 102 da Escola de Educação Básica Conselheiro Manoel Philippi, na comunidade de Vargem Grande em Águas Mornas.
Tempo de execução: 4h/a


Turma 101(data07/07/2008)







Trabalho realizado com a turma 101:


Tear da 101

Escola maravilhosa,
Onde estuda visconde de sabugosa
Leonardo segura essa linha saborosa
Em que a bolacha é gostosa
Onde estuda uma pessoa famosa
Uma pessoa muito bondosa

Onde o mar é tão grande

Pessoas tão fofoqueiras
No arraial da fogueira
Onde há vida queira
Onde há uma figueira
O Zé está na feira
Vendendo bananeira
Onde existe um campo com rosas vermelhas

Na rua há muita pobreza
Que cria muita tristeza
A vida e a natureza
Onde há muita frieza
Onde falta comida na mesa
Onde lá só tem pureza
E pessoas pulando na mesa. (turma 101)

Referências Bibliográficas

Enciclopedia Barsa. Encyclopaedia Britannica International. RJ-SP. 1973. Vol. 11

http://www.vivaleitura.com.br/calendario_detalhe.asp?id_projeto=2211

4. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, Língua Portuguesa, volume 2.
eco@fapeal.br
www.cedu.ufal.br
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, SEF/MEC, 1997/1998.


acadêmica silmara steffen