quinta-feira, 14 de agosto de 2008



O Nome da Rosa

Por Claudia Noemi Nascimento


O Nome da Rosa é um romance de Umberto Eco, lançado em 1980, com título italiano, Nome Della Rosa.
O enredo gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos cometidos dentro de uma abadia medieval, num beneditino localizado na Itália durante a baixa idade média, onde poucos monges tinham acesso às publicações sacras e profanas.
A obra é atribuída a um monge que na juventude teria presenciado os acontecimentos.
Os investigadores conseguem desvendar a verdade por trás dos crimes cometidos no mosteiro, á morte de sete monges em sete dias e noites, cada um de maneira mais incomum, um deles num barril de sangue de porco.
As causas do crime estavam ligadas á manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, por isso existiu grande resistência dos religiosos do local na pesquisa.
A antiga biblioteca do convento beneditino guardava, em grande número, códigos preciosos, parte importante da sabedoria grega e latina que os monges conservaram através dos séculos.
Uma das práticas mais comuns nas bibliotecas dos mosteiros era apagar as obras antigas escritas em pergaminhos e sobre elas escrever ou copiar novos textos, substituindo por orações rituais litúrgicas.
A igreja tinha todo poder e representava dominação, só alguns tinham acesso ás bibliotecas e as informações eram restritas para poucos.
O autor associa a obra à um ambiente no qual as contradições, oposições, discusões e inquisições, no século XIV, justificam ações humanas, as virtudes e os crimes dos personagens, monges copistas de uma abadia cuja maior riqueza é o conhecimento de sua biblioteca.
A obra trás também o encontro entre a fé e a razão, a contenção da Igreja Católica de insatisfação popular e religiosa por meio da Inquisação e um retrato do homem medival, sendo que a história se passsaria nos anos de 1300.
Além disso, “O Nome da Rosa”, é uma viagem imaginária à Idade Média européia, dando oportunidade de reflexão das questões filosóficas, dos conceitos de certo e errado, de bem e mal, da moral cristã, do que está por trás dos conceitos e crenças atuais, mesmo que por contraste com o conjunto de questionamentos que ecoam dos séculos atrás, é uma herança a ser compartilhada pelos leitores dessa obra aberta.
Para muitos críticos, o nome da rosa é uma parábola sobre a Itália contemporânea, e para outros, é um exercício monumental sobre a mistificação.

Conclusão

Mesmo com toda tecnologia que temos hoje, é muito difícil reconstruir histórias da Idade Média, pois na época já houve mudanças feitas pelos próprios medievais, que não chegaram até nós.
Diante destes fatos, é necessário seguir uma linha de pesquisas que resgatem o máximo de informações e que permita a criação de obras que façam crescer nossa história.
A formação da cultura e do pensamento moderno no período de transição entre a Idade Média e a Modernidade, tem grande valor que nos fazem “viajar” numa confusa investigação entre a razão humana e a divindade.




Entrevista com Profª Leila Metzer

Por PATRÍCIA ELI FORTKAMP

A professora Leila Metzer é formada em Letras pela Univali, pós-graduação em Língua Portuguesa. Leciona atualmente em duas escolas no Norte da ilha e na Escola Estadual
Profª Lúcia do Livramento Mayvorme
Ao contrário de cinco anos atrás, a Profª tem adquirido hoje, novas experiências em sala de aula, a partir de alguns projetos elaborados e conseqüentemente desenvolvidos por
ela com alunos do Ensino Fundamental.
O Objetivo Geral de sua disciplina, diz: “Desenvolver a habilidade de leitura, interpretação e produção textual sendo fatores indispensáveis para a conscientização dos
alunos às variedades lingüísticas”.
A metodologia usada para atingir esses objetivos, segundo a educadora , procede através da análise de diferentes situações de comunicação e adequação da linguagem. O que a faz instigar seus alunos à pesquisa de textos ou fragmentos textuais que contenham elementos palpáveis possibilitando à pesquisa provocada à distinção de diferentes situações lingüísticas.
A professora, ainda faz uma ótima citação: “Aprender a escrever é, em grande parte, se
Não principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar idéias e concatená-las, pois,
Assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não
criou ou não aprovisionou.”

O que estão ensinando às nossas crianças?

Por Sabrina
O modo como os livros didáticos são utilizados nas escolas é uma grande preocupação, principalmente nas escolas públicas. No entanto para milhões de crianças e jovens, o material didático tem uma grande importância na formação do aluno pelo mero fato de ele ser, muitas vezes, o único livro com o qual a criança entrará em contato. O conhecimento registrado no livro escolar pode ter uma importância maior que o da televisão, da Internet ou mesmo da conversa com os pais. E, quanto mais nova é a criança, menos capacidade ela tem de questionar o que é mostrado no livro. O livro didático representa para a criança a fonte do conhecimento valorizado pela sociedade, por isso ela tende a acreditar em tudo o que está ali, ou seja, aquele conteúdo é visto como absolutamente verdadeiro. Embora a superioridade do livro seja incontestável, a Internet já começa proporcionar conteúdos capazes de competir com esse conhecimento. Hoje, através da Internet diversos sites apresentam informações cuja veracidade é equivalente a dos livros didáticos. O professor deve estar atualizado com esses meios de comunicação, levando assim novidades para a sala de aula como: filmes, jornais, ou outros livros de referência, mas nunca restringindo-se somente ao livro didático.
É na fase do ensino fundamental e do ensino médio que os jovens começam a se interessar por vários assuntos como, por exemplo, pelas questões políticas e se receberem uma informação distorcida, criarão uma visão de mundo também distorcida, e é aí que entra o papel de professor que deve despertar nos estudantes a capacidade crítica de ver além das aparências.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

projeto teia literária

Teia Literária

Outra proposta de produção textual é a poesia. O professor explicará aos alunos o que é poesia e suas característica. Depois dividirá a sala em equipes, onde farão pesquisas dos diversos tipos de poesia, mas cada um dos grupos escolherá um tipo de poesia diferente de seus colegas. Todos deverão apresentar para a turma a sua pesquisa.
A teia literária funciona da seguinte maneira: os alunos fazem um circulo no local que estão(provavelmente será a sala de aula); com o auxílio de um novelo de linha vai sendo construída a poesia, pois cada aluno deverá fazer um verso que rime com o anterior ao dele. Eles fazem o verso que será escrito por um dos alunos que também esta participando. O professor começa o poema com um verso qualquer e passará a vez para um dos alunos e jogar a linha, mas antes de jogá-la deverá falar o nome da pessoa; O poema vai sendo construída. Caso alguém deixe a linha cair no chão antes de pega-la deve-se começar uma nova estrofe. A poesia termina quando todos os alunos tiverem feito um verso. Quando estiver sendo desfeita ateia um dos alunos estará lendo a poesia de trás para frente.
Abaixo estão algumas das fotos da turma 101 e 102 da Escola de Educação Básica Conselheiro Manoel Philippi, na comunidade de Vargem Grande em Águas Mornas.
Tempo de execução: 4h/a


Turma 101(data07/07/2008)







Trabalho realizado com a turma 101:


Tear da 101

Escola maravilhosa,
Onde estuda visconde de sabugosa
Leonardo segura essa linha saborosa
Em que a bolacha é gostosa
Onde estuda uma pessoa famosa
Uma pessoa muito bondosa

Onde o mar é tão grande

Pessoas tão fofoqueiras
No arraial da fogueira
Onde há vida queira
Onde há uma figueira
O Zé está na feira
Vendendo bananeira
Onde existe um campo com rosas vermelhas

Na rua há muita pobreza
Que cria muita tristeza
A vida e a natureza
Onde há muita frieza
Onde falta comida na mesa
Onde lá só tem pureza
E pessoas pulando na mesa. (turma 101)

Referências Bibliográficas

Enciclopedia Barsa. Encyclopaedia Britannica International. RJ-SP. 1973. Vol. 11

http://www.vivaleitura.com.br/calendario_detalhe.asp?id_projeto=2211

4. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, Língua Portuguesa, volume 2.
eco@fapeal.br
www.cedu.ufal.br
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, SEF/MEC, 1997/1998.


acadêmica silmara steffen

terça-feira, 29 de julho de 2008

LITERATURA-PRODUÇÃO TEXTUAL

LITERATURA-PRODUÇÃO TEXTUAL-RESENHA CRÍTICA.

Apresento, aqui, neste espaço de compartilhamento de produções de nossa turma, duas resenhas críticas que fiz sobre duas grandes obras da literatura brasileira: O GUARANI, de José de Alencar, e QUINCAS BORBA, de Machado de Assis. Aguardo a participação de todos, esperando ter contribuído de alguma forma para o blog.



O GUARANI


Em “O Guarani”, a literatura adquire a função de formadora da identidade nacional, de redefinição do homem brasileiro, ainda carente de matriz própria alimentadora de seu caráter cultural e social, cujos valores, ainda atrelados ao país colonizador, eram agentes impedientes de uma identidade nacional autônoma. É um romance de auto-afirmação brasileira, que busca no índio e no português, nessa mistura de raças e povos com espíritos guerreiros, valorosos e vencedores, o homem genuinamente brasileiro. Pelo menos é essa a visão idealizada que o romance, propositadamente, tenta transmitir. “O Guarani” é um romance histórico, pois busca em relatos reais a respeito da natureza e do povo indígena, a moldura onde se enquadram seus elementos míticos e ideológicos. A gestação do caráter do homem nacional com valores próprios passaria, na visão de Alencar, por essa mistura salutar do valoroso homem português com o destemido indígena, delineando, assim, o caráter e a identidade nacionais. Alencar valeu-se de relatos históricos de cronistas, missionários e viajantes para dar vida ao cenário da história, mas também para que o leitor da obra pudesse identificar como sendo verdadeiros, ou próximos da verdade, aqueles personagens descritos no livro, para que estes pudessem ser mais facilmente identificados como sendo, de fato, parte de nossa história. O processo de consolidação da imagem nacional deveria estar, então, fundamentado no processo histórico.
Dom Antônio é o homem português forte, que cultiva valores e princípios éticos e morais cristãos, dotado de uma autoridade natural que o sangue nobre português lhe confere, além de uma educação formal e sólida. Peri, o indígena honrado, igualmente estruturado nos valores do seu povo, leal aos seus princípios e costumes. Um nobre genuinamente brasileiro. Esse é o desenho correto, tanto do índio quanto do português, que Alencar quer que o leitor absorva. “O Guarani” é uma obra recheada de simbolismo, todos apontando na direção do nascimento do Brasil. A realidade do índio do romance deu vida a uma percepção diferente daquela que existia até então dos povos chamados de primitivos no Brasil, que era a de que estes eram selvagens e não civilizados. Como na obra aqui analisada, Alencar propõe a formação de uma identidade nacional passando pela reedificação de um novo índio, este deveria ser, necessariamente, de elevado conceito. Alencar propôs-se a nobilitar o índio. E também devido a esta necessidade de formação de uma identidade nacional é que Alencar apegou-se na verdade histórica, a fim de dar veracidade e credibilidade a estes caracteres fundamentais que serviriam de novo desenho da nação. Tal verdade histórica foi extraída de fontes fidedignas e documentos autênticos, não podendo, portanto, ser posta em dúvida. O novo brasileiro seria, portanto, um ser de elevado grau de honra e grandeza, uma mistura de povos de valores superiores, conferindo, assim, à nação, uma estima por si mesmo que esta jamais havia experimentado. “O Guarani” não apenas tentou resgatar as origens do país, como também redefinir o espírito de seu povo, conferindo a este uma uma identidade própria e nobre. Tudo isso muito conveniente para um orgulho nacional inexistente até então.




QUINCAS BORBA
-“Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrerão de inanição. A paz, neste caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí, a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, o ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas !”
-----------------------------------------------------------
Eis aí a doutrina criada pelo personagem que dá nome ao romance, sobre a qual se estabelece toda a história do livro, instruindo seus personagens a se apresentarem ao leitor como peças de um jogo frio e mecânico, onde o que sobrevive é o mais forte, e ao mais forte cabe a recompensa merecida, e a qualquer que aja como sendo fraco e ingênuo, que acredite na expressão sincera dos sentimentos e das emoções, e ignore a frieza do raciocínio pautado por objetivos claros, ainda que escusos, resta o dever de resignar-se com a derrota e de aceitar a indiferença e crueldade dos vencedores.
A doutrina do Humanitismo, de Quincas Borba, permeia todo o romance. O homem como sendo vítima e algoz de si mesmo, o homem lobo do próprio homem, a moral reduzida ao interesse e à paixão, o instinto de conservação ou, mais exatamente, de afirmação e de crescimento de si próprio; esforço próprio a todos os seres para unir-se ao que lhes agrada e fugir do que lhes desagrada, o materialismo e o mecanicismo conduzindo a mente humana e moldando o comportamento do indivíduo, a lógica cruel, mas precisa, de que os fortes são justos e vencedores, e os fracos, culpados e inúteis, inadaptados ao evolucionismo frio que condiciona o homem. Tais conceitos e doutrinas encontram-se na história de Rubião, que, inadaptado ao mundo racional e mecânico, vê-se envolto pela loucura e pisado por seus iguais, uma vez que era fraco demais na lógica pragmática e indiferente do humanitismo, que define o homem como sendo menos importante que a humanidade em si, e a vida maior que a morte, ainda que esta ceife de alguns seu lugar nesta existência. O que importa é a continuidade da evolução. “’Ao vencedor, as batatas”. O ensinamento de Quincas Borba é observado na história como sendo uma espécie de paródia do positivismo.
O capitalista Cristiano Palha fez uso de seu racionalismo pragmático aplicado a seu interesse pessoal de usurpar os bens de Rubião. Cristiano fez a vez do forte, vencedor na escada da evolução, o mais adaptado ao ambiente o mais preparado para lidar com as circunstâncias, de usar os elementos do meio como escada, suporte, como ferramenta de construção de seu destino. Já Rubião, o papel do fraco, derrotado, escravo dos sentimentos, inconsciente sobre o poder da razão e vendado para a indiferença gélida que a vida tem por aqueles que são inertes e ingênuos. A loucura da qual Rubião vê-se vítima é a face mais evidente dessa fraqueza que faz dele um derrotado. Rubião comprova, ao longo da história, a tese do Humanitismo de Quincas Borba, perdendo toda a fortuna herdada e deixando-se usurpar pelo casal ganancioso que age fria e conscientemente com o objetivo de enriquecer.
A história nega completamente o subjetivismo romântico ainda em vigor na época da feitura da obra, colocando o ser humano como peça de um jogo frio e lógico, imune aos apelos emocionais dos homens suscetíveis às fraquezas da condição humana atrelada aos sentimentos primitivos, porém indissociáveis de qualquer indivíduo. A crítica aos valores burgueses, fortemente enraizados no casal Cristiano e Sofia, também é voraz, incisiva e penetrante, minando os alicerces que sustentavam a percepção da sociedade burguesa como sendo correta, íntegra e inatacável.
Os personagens de “Quincas Borba”, sua história e seu desfecho golpeiam violentamente contra o a visão romântica de mundo, na qual, maior e mais forte que os condicionamentos naturais do indivíduo e seus impulsos biológicos, seriam suas virtudes e seu caráter, estes frutos de uma semente pura enraizada no interior de todo indivíduo de valor. Em “Quincas Borba”, os extremos que se opunham nas obras literárias românticas encontram um meio termo comum a todos, e não há mais mocinhos nem bandidos, heróis nem vilões, apenas seres iguais, condicionados pelo meio e pela biologia, tendo na vida a oportunidade de gozá-la como vencedor, ou de amargá-la como um derrotado. O homem em “Quincas Borba” deixa de ser divino ou maldito, e passa a ser, simplesmente, humano.

Claudio Fernando Borrelli
mrflawless85@gmail.com

terça-feira, 22 de julho de 2008

Profª Eliane Debus lança novo livro

Marco Aurélio Pereira



Recebo email da Profª Eliane, relatando que sofreu um acidente automobilístico, mas, felizmente, nada sofreu. Passado o susto, ela relata que estará lançando nesta semana, seu novo livro! Eis que transcrevo abaixo, a íntegra do email:

"Car@s amig@s

Na próxima sexta-feira (25/07) lanço o livro infantil O medo e seus segredos (Editora Franco – JF, Ilustrações de Bruno Grossi).

Conto com a sua presença!!!

Local: Centro Sul – Baia Sul – Centro Florianópolis

Horário: 18 horas

Local: Estande Lúdicosaber

EDUCASUL 2008

Podes repassar para os e-mails que tiveres da turma?"


Portanto, a informação está repassada a tempo de permitir que os interessados apareçam.

Aproveito para desejar todo o sucesso à Profª Eliane Debus, em mais esta empreitada.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Prática da Leitura na Escola

Kizy Roberta Ribeiro

Ler é sonhar acordado. É acordar do falso sonho dos imediatistas. E despertar para a real função da linguagem: “exprimir as relações das coisas” (Simone Weil)

Nas escolas, o processo de ensino estabelece na sala de aula o uso artificial da linguagem, dificultando a aprendizagem de uma língua ou da variedade de uma língua. A aprendizagem é limitada, pois não se escrevem textos, mas produzem-se redações; não se lêem textos, mas fazem-se exercícios de interpretação; não se faz análise lingüística, mas aplicam-se a dados preexistentes. E isso é simular ao uso da língua escrita, leituras e a prática científica da análise lingüística. Por isso propõe-se a prática da leitura para se chegar ao domínio da língua padrão.
Um texto precisa de alguém que o escreva e outro alguém que o leia. O leitor, a partir do texto, deve ser capaz de alcançar seu significado, reconhecer o que o autor pretendia alcançar com o texto. Como unir esse ponto de vista de leitura com atividades de sala de aula, sem cair no processo de simulação de leitura? Cada leitor terá seu ponto de vista sobre o texto, o aluno terá um e o professor o seu. Para isso os leitores, antes de ler o texto, terão que estabelecer o uso da leitura como: busca de informação, estudo do texto, como pretexto ou para desfrutar do texto.
A leitura como busca de informação é utilizada para extrair do texto uma informação. Essa é a base do ensino, onde o aluno busca no texto informações X ou Y, ainda que a resposta tenha sido autoritária e artificialmente imposta pelo processo escolar (avaliação, por exemplo). Essa leitura pode ser dividida em métodos, a busca da informação previamente estabelecida e a busca sem roteiro elaborado.
O aluno através desse método de leitura deve desenvolver habilidades para ser capaz de obter a significação do texto. Desse modo, terá a ajuda para assumir o controle da
própria leitura.
A leitura como estudo do texto também é uma forma de buscar informação específica como a tese defendida no texto, os argumentos apresentados em favor da tese defendida, os contra-argumentos levantados em teses contrárias, a coerência entre tese e argumentos. Esse tipo de estudo pode pôr em dúvida a tese defendida, mas não os argumentos expostos, assim atribuindo significado àquilo que lê.
A leitura do texto para utilizá-lo como pretexto é estudar o fundamento do texto que poderá ser utilizado para a produção de uma outra obra. Como cada leitor terá seu ponto de vista, terá o pretexto do aluno e o pretexto do professor. Como nas escolas o prazer da leitura não existe, lê-se um romance para preencher uma ficha de leitura, para fazer uma prova e outros trabalhos, e não pelo prazer da própria leitura, ou seja, não faz leitura como fruição do texto.
É preciso trazer para dentro da escola o que dela se excluiu, o prazer e o incentivo a leitura. E para isso é necessário buscar estratégias que visam à aprendizagem significativa e é necessário recuperar três princípios:
1. O caminho do leitor que deve ser considerado é essencial o respeito pelos passos e pela caminhada do aluno enquanto leitor.
2. O circulo do livro é a melhor saída para estimular os alunos, deixando-os ler livremente, por indicação de colegas, pela curiosidade, pela capa, pelo título etc.
3. Não há leitura qualitativa no leitor de um livro. O professor deve estimular a leitura de livros, pois a quantidade pode gerar qualidade, pois ao ler um texto o aluno pode obter uma qualidade tendo uma boa bagagem de leitura que possa facilitar a interpretação do texto escolhido.
Todos os professores devem que estimular a leitura, e o melhor lugar para iniciar esse hábito é na escola. Os alunos devem ler não somente grandes obras de ilustres autores, mas também o poema que alguém escreve, mas está guardado na gaveta.
A motivação para leitura envolve curiosidade e abertura a novos conhecimentos e informações, o professor deve proporcionar aos alunos oportunidades de crescimento e enriquecimento cultural, social, intelectual e momentos de lazer através de livros e de leitura recreativa, deve indicar livros, utilizar a biblioteca escolar, precisa estar equipado de material de boa qualidade para desempenhar sua função de agente educacional.
A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. Está intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende. Permite ao leitor situar-se com os outros. Possibilita a aquisição de diferentes pontos de vista e alargamento de experiências. É também um recurso para combater a massificação executada principalmente pela televisão. O livro é ainda um importante veículo para a criação, transmissão e transformação da cultura.
E o aluno tem que buscar suas preferências, pois virará prazer, e por conseqüência um hábito. A leitura é um processo vivo que não se desfaz na última página do livro, o leitor incorpora como vivência, não sendo o mesmo depois da leitura. Ela é tão rica que fica impregnada na imaginação e na vida do leitor, tendo uma nova visão, gostando ou não do livro.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Processo de Implantação da Língua Espanhola nas Escolas Públicas

Por Irene Sarmento Cabral

Processo de Implantação da Língua Espanhola nas Escolas Públicas
Publicado por Rodrigo Vilaça [Rodrigo] em 09/4/2008 (278 leituras)

A língua espanhola está sendo implantada como uma opção ao ensino de língua estrangeira no Brasil porque vivemos, na promoção de relações políticas e comerciais, e, no desenvolvimento de recursos humanos, para atender o processo de comunicação entre os povos latinos. No Brasil, é notável a presença, cada vez maior, do interesse pela língua espanhola. Sua crescente importância, devido ao MERCOSUL, tem determinado sua inclusão nos currículos escolares, no Brasil; e do Português, nos países de língua espanhola na América, tem contribuído para o fortalecimento das relações de seus habitantes, pois há uma mudança expressiva de ordem cultural, social, econômica e política.IntroduçãoPara a implantação da Língua Espanhola foi sancionada pelo Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto ao Ministro da Educação, o Sr. Fernando Haddad, por meio da Lei de nº. 11.161, de 05 de agosto de 2005.A lei 11.161/05 traz em seu art. 1º. e parágrafos, o seguinte: Art. 1o O ensino da língua espanhola, de oferta obrigatória pela escola e de matrícula facultativa para o aluno, será implantado, gradativamente, nos currículos plenos do ensino médio.§ 1o O processo de implantação deverá estar concluído no prazo de cinco anos, a partir da implantação desta Lei.§ 2o É facultada a inclusão da língua espanhola nos currículos plenos do ensino fundamental de 5a a 8a séries.No caput do art. 1º, fica estabelecido que o ensino da língua espanhola seja ofertado de forma obrigatória pela escola, e que será de matrícula facultativa para o aluno.Percebe-se assim que houve uma preocupação em deixar que o próprio aluno decida se quer ou não estudar essa língua estrangeira. Cabe agora verificar se as escolas realmente apresentam (ou pretendem apresentar) o espanhol como língua facultativa e como o fazem (ou farão), uma vez que é necessária uma boa organização estrutural no que se referem aos horários, professores, número de alunos por turma, etc. para que cada estudante possa fazer valer o seu direito de estudar ou não esse idioma. No entanto, no § 2º. a lei determina que, o prazo para que as escolas se mobilizem para esta implantação do ensino da língua espanhola deverá estar concluída no prazo de cinco anos a partir da implantação da Lei, ou seja, terminando este prazo em 5 de agosto de 2010.Podemos perceber que o prazo está se encerrando. E percebemos ainda o quanto as Faculdades e Universidades do país passaram a oferecerem em seus cursos de licenciatura Curso de Letras/Espanhol. Um dado alarmante foi publicado pela A Folha On-line, em 29 de agosto de 2005, que divulgou: “[...] que o país precisa capacitar cerca de 12 mil professores para levar o ensino do espanhol a todas as escolas de nível médio, segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, que garantiu que há condições para fazê-lo (Folha de São Paulo, 2005b).”ConclusãoNeste artigo foi apresentada de forma sucinta à implantação do ensino da língua espanhola, em conformidade com a legislação vigente Lei nº. 11.161, de 05 de Agosto de 2005. Para isso, foi utilizado primeiramente o estabelecimento pela lei, e com o processo de formação de professores para lecionar a disciplina. Também foram realizados alguns comentários sobre o texto legal.Por fim podemos reconhecer que esta pesquisa sobre a implantação do ensino da língua espanhola nas escolas públicas necessita ser ampliada com critérios mais rigorosos, mas com os dados de que dispomos pode-se afirmar que há muito que se fazer para que a proposta do texto legal seja de forma efetivamente cumpridareferênciasBRASIL. Disponível em <http://ojs.gc.cuny.edu/index.php/lljournal/article/viewArticle/239/256>. Acessado emBRASIL. Lei 11.161/2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11161.htm>. Acessado em: 09 ago.2008.Folha de São Paulo. “País precisa capacitar 12 mil professores de espanhol”. Folha on-line. 29 de agosto de 2005b. 8 de setembro de 2006. Acessado em:09 ago.2008

terça-feira, 15 de julho de 2008

Dificuldades em sala

O ensino da rede pública apresenta várias dificuldades, como fornecer um ambiente adequado para os professores e seus alunos, para fornecer uma troca de conhecimento.
Salas com mais de 25 alunos, professores com carga horária saturadas, alunos que sofrem com problemas financeiros e familiares. Nos dias de hoje as escolas públicas tem de aceitar alunos com necessidades especiais para ser trabalhados do mesmo modo que um aluno normal, este que já tem suas dificuldades, para não sofrer desigualdade.
Tudo isso desfavorece a aquisição de um segundo idioma na sala de aula. Como aluno; sentem vergonha de tirar dúvidas, por ter medo de ser questionado tanto pelo professor como pelos próprios colegas; dificuldades de falar e escutar o inglês, através de listening ou leitura do professor; conversas paralelas durante as explicações e brincadeiras; tudo que atrapalha na concentração do mesmo como a própria preparação do professor em sala.
Existem escolas preparatórias para um ensino adequado, mas são particulares, com no máximo 20 alunos em sala, estudantes bem alimentados e com boa concentração. Sem contar que, se têm alunos com problemas, existe profissionais preparados para apoiar e ajudar-los a conviver ou a resolver seus problemas, contarão com o apoio para uma melhora no desempenho escolar.
Professores sofrem em aula com suas matérias, o mesmo se dirá com o professor de idioma. Sabe-se que para adquirir um segundo idioma precisa de muita força de vontade, e no máximo 15 alunos. No ensino público o segundo idioma só entra no currículo a partir da 5° série do ensino fundamental e tendo que aprender muito em pouco tempo.
Por Paula Pereira Ferrugem

quinta-feira, 10 de julho de 2008

DINÂMICAS NAS AULAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL

POR CRISTINA MENGER MACEDO


DINAMIZANDO AS AULAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL NO ENSINO FUNDAMENTAL

Alunos exaustos, desanimados, impacientes, indisciplinados... O que fazer para tornar suas aulas mais agradáveis, professores? Talvez não tenhamos mesmo muito dinamismo, pois com tantos atrativos mais interessantes, nossos alunos acabam achando nossas aulas um tédio. Mas perder as estribeiras e a esperança não resolve.
Tomando como exemplo as aulas da professora Eliane Debus (Produção em verso), apliquei uma dinâmica para a produção de poesias em duas turmas de 7°ano do Ensino Fundamental, do CENTRO DE EDUCAÇÃO “ELCANA”, onde leciono.
O resultado é surpreendente, pois, do aluno mais desinteressado ao mais participativo, todos, sem exceção, desenvolveram a tarefa.
Cada aluno deveria trazer uma frase em que a última palavra rimasse com um nome de flor, 7° ano A, e com o 7° ano B trabalhei rimas com animais. Para causar mais interesse, cada um lia a sua frase e outro colega tentava adivinhar a flor ou o animal em cada turma respectivamente, tornando a atividade muito prazerosa. Eu já havia realizado com eles a rima com animais como exemplo e pude perceber a boa receptividade com o assunto.
Eis aqui as produções como ficaram:

PASSEIO DAS FLORES NO QUINTAL

O nome da minha amiga é Romélia
Bromélia
Fui ao mercado comprar margarina
Margarida
O sol irradia
Orquídea
A vaca tem apenas uma teta
Violeta
Eu fui no campo
Flor-do-campo
Fui ao mercado comprar suspiro
Papiro
Amo o sol
Girassol
Deram um videogame para mim
Jasmim
Não sofra
Alcachofra
Ela tem gosto de leite
Copo-de-leite
Vou passar rímel em meus cílios
Lírios
Eu odeio a noite
Dama-da-noite
Não gosto de ciências
Hortênsias
Meu tio é bravo
Cravo
Tem gente que toca tumba
Zabumba
A moça estava formosa
Rosa
Fui jantar na mesa
Brinco-de-princesa
Eu gosto de soltar pipa
Tulipa
Comi uma pêra
Nêspera
Fui comprar pão
Boca-de-leão
O fazendeiro cria cavalo
Crista-de-galo

(7° ano A)







NA FLORESTA
Comprei dois caquis
Sagüis
Se ocê arrastá vai arranhá
Aranha
É um bicho gordo e grande
Elefante
Fui comprar feijão
Mico-leão
Eu tava pedindo arrego
Morcego
Vi uma vaca ontem
Rinoceronte
Ela é uma graça
Garça
Eu fui para o mato
Gato
Estava sentado na areia
Baleia
Minha irmã é uma fedelha
Abelha
Ah, filhinha minha, coitadinha!
Fuinha
A guria pescou ostra
Mosca
O cara perdeu seu sapato
Pato
Mas que intriga
Formiga
Vou arrancar esse mato
Rato
Ela foi passear no meio do mato
Lagarto
Chegou uma nova era
Pantera
Fui comprar iogurte
Mamute
Que droga de feixe
Peixe
Por favor, abra
Cabra
7° ano B


Realizei a POESIA NA TEIA, também pondo em prática uma das aulas de professora Eliane. A técnica consiste em reunir os alunos em círculo e com um novelo de lã, joga-se de um para o outro dizendo versos, o aluno que recebe o novelo em mãos continua a poesia rimando com seu colega anterior, e assim sucessivamente. Ao cair o novelo, inicia-se nova rima. Veja como ficou o trabalho com o 7° ano B:

Vou te contar um segredo
Ai que medo
De cortar o dedo

Na toca do tatu

Eu gosto de chocolate
Quando meu cachorro late
Eu odeio tomate

Vai chover

Que dia de sol

Amo comer batata-frita
Tenho saudade da minha tia
Mas que lindo dia

Vou comê
Pão com patê

Tomate e chocolate

Gosto de comer salada
E gosto quando ela fica calada
Eu vou na balada
Comer feijoada
Acho que vai cair uma geada
Então irei bem preparada

Te conheço?
Gosto do meu paísão




TRABALHANDO A DESCRIÇÃO EM UMA TURMA DE 6° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Pede-se para que o aluno traga uma gravura de produto de qualquer folheto de propaganda comercial. Fazendo de conta que são os vendedores, eles fazem um texto descritivo oferecendo seu produto, como um Classificados. Veja:





Semana da Arte Poética

Para aqueles que apreciam Poesia e Criatividade, recomendo que se dirijam até o Hall de entrada do prédio G da Unisul – Campus Pedra branca, localizado no bairro Cidade Universitária, Palhoça.
Os alunos da 5ª fase do curso de Letras – Português/Inglês estão expondo diferentes formas de apresentar poesia. A princípio foi um trabalho solicitado pela professora Dr. Eliane Debus, que com certeza deu certo. Vale a pena conferir e viajar um pouquinho nesse mundo maravilhoso dos vários poetas mencionados nessa exposição.















Karla Desengrini






























quarta-feira, 9 de julho de 2008

O nível das redações.

O nível das redações feitas em sala de aula, nas escolas brasileiras, beira o nível do ridículo em todo o território nacional. Os alunos não possuem o menor domínio da língua padrão, e a profundidade dos textos é irrisória. Os textos fogem completamente ao tema proposto, apresentam falhas graves de estrutura, possuem insuficiência e inadequação vocabular e erros gramaticais, interferências da oralidade, são compostos de frases soltas, apresentam ausência ou uso indevido de conjunções, emprego incorreto de pronomes, falhas infindáveis de encadeamento, repetição excessiva de itens, frases incompletas ou emendadas, falta de paralelismo, péssima transição entre parágrafos, idéias contraditórias ou ambíguas, quebra constante de relação entre pensamentos, incoerência interna, pouca adequação à realidade e falhas grotescas de progressão. As mesmas falhas encontradas em textos de alunos do segundo grau são também vistas nas produções textuais das fases iniciais dos cursos universitários, e com a exceção dos cursos que trabalham a produção textual ao longo de todos os semestres, o nível das redações permanece o mesmo até o fim, ou seja: o resultado disso é um profissional formado que não sabe escrever de forma minimamente adequada. Alunos de cursos da área da saúde possuem áspera ojeriza à prática de produção textual, pois consideram absolutamente desnecessário o ensino de língua portuguesa em seu curso e declaram que não existe nenhuma relação entre as disciplinas relevantes para cursos como medicina, farmácia, odontologia e nutrição com a prática de produção de textos em língua portuguesa. Os alunos de tais cursos consideram o inglês até mais importante que o português para suas áreas de atuação, uma vez que a literatura técnica de química e biologia comumente usada pelos currículos é toda em inglês. E você, colega de letras, concorda com a opinião dos alunos da área da saúde a respeito do ensino de produção de textos em seus cursos? E o que fazer para melhorar o nível das redações nas escolas de primeiro e segundo grau? Como nós, como futuros profissionais de letras, podemos contribuir para a melhora desse quadro? Deixe seu comentário; vamos trabalhar juntos!
Alice Nunes.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Filhos brilhantes, alunos fascinantes



Por Karina Cristine Petri


Este livro escrito por Augusto Cury é realmente fascinante como a maioria dos seus outros livros É daquele tipo de livros que prende a atenção e faz com que você não pare de ler até chegar ao final. Com certeza, este livro é leitura obrigatória para pais e professores.
O livro é escrito em forma de ficção, de modo a despertar o interesse e a imaginação dos jovens leitores. Isto mostra que o autor não só discursa sobre os estímulos à inteligência, mas também põe em prática suas teorias. Isto pode parecer óbvio, mas infelizmente não é: inúmeros professores que se dizem construtivistas, por exemplo, simplesmente não têm autoridade, não gostam de corrigir as tarefas dos alunos e conservam a postura repressora.

Na introdução, Cury apresenta quatro preceitos básicos para explorar o potencial intelectual que todos temos:

1. Debater e expressar pensamentos e sentimentos

2. Compreender as limitações e ser humilde

3. Buscar novos caminhos sem medo

4. Duvidar e criticar tudo o que chega até nós.

O livro ainda mostra soluções simples para que pais e professores ensinem aos jovens que a vida é mais do que ter muitos compromissos, fazer tudo com pressa e consumir – tudo em forma de ficção, diferentemente da obra anterior. Está certo que, em muitas situações, resolver traumas e mágoas antigas não é tão fácil quanto parece na ficção, mas os jovens que a lêem fortalecem sua esperança e passam a crer que nada é impossível.

O conto mostra, além do professor Romanov, outros professores da escola conhecida como “Escola dos Pesadelos”, que, aos poucos vão modificando a si mesmos, tornando-se assim capazes de introduzir mudanças nas vidas de seus alunos. Realmente não parece ser difícil ensinar os jovens a pensar; provavelmente porque suas memórias ainda são mais facilmente moldáveis quanto as dos adultos, embora não tanto quanto as das crianças pequenas, prontas para serem moldadas, segundo a teoria construtivista.

Para finalizar, o livro nos traz a reflexão que o papel dos professores deve ser merecidamente reconhecido, por sermos nós quem temos o dom de fazer com que se abram as janelas da mente.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

AVALIAÇÃO – Uma Prática Crítica, ou Criticada?

Marco Aurélio Pereira

Após uma consulta a outros professores, colegas de trabalho na EJA, decidi postar sobre um tema que tem sido polêmico e que ao mesmo tempo, tem povoado suas inquietações e as de muitos outros educadores: a temática da Avaliação. Foi opinião unânime, que todas as contradições existentes na educação se exibem em uma vitrine: a avaliação. E esta mostra as deficiências ou sucesso das diversas formas com que tem sido programada e aplicada. Mas, como avaliar de forma a criar um ambiente propicio ao aprendizado.. como avaliar sem excluir?

É importante lembrar que a escola não está isolada da sociedade em que está inserida. Como a sociedade se encontra em um momento de muita tensão e disparidades, também a escola não funciona harmonicamente. Os textos de formação de ontem não resolvem os problemas da sociedade de hoje. Portanto, o professor deve estar preparado para atuar nesse meio e para tomar decisões pessoais arriscadas. Tem que tomar posição como única garantia de um agir consciente e comprometido, que leva à busca de respostas para os objetivos da educação e das exigências pragmáticas visando à compreensão atual dos processos da aprendizagem e da cognição... que mudou muito. A didática crítica nos diz que a avaliação é processo de indagação e reflexão e ponto de partida para a ação e não ponto final de comprovações sobre dados passados. Necessitamos dela pra compreender e para fortalecer os processos que desejamos gerar.

A avaliação, do modo como tem sido aplicada nos dias de hoje, desempenha funções que a distanciam dos propósitos de formação e os usos que se fazem dela geralmente se prestam mais a excluir e selecionar do que à formação e à integração. As formas pelas quais se exerce o controle sobre o que se aprendeu inibem, distorcem e desvirtuam a aprendizagem. Criam situações irreais, em que a ansiedade, a tensão, a desconfiança e o medo substituem a motivação para assegurar a aprendizagem. O paradoxo está à vista: a avaliação formativa está tão presente nos discursos quanto ausente nas práticas.

Portanto é preciso entender que nos contextos educativos e não apenas nos instrutivos, o exame é um meio um artifício, nunca um fim. É válido na medida em que informa e não obstrui, observa e não castiga, ajuda e não cria obstáculos, estimula e não restringe, libera e não submete. O exame será importante se o conteúdo das perguntas for importante. Será didaticamente formativo se os usos que se façam dele estiverem a serviço dos que aprendem.

Para atuar de forma crítica e criativa, para tratar o aluno como pessoa que pode pensar criticamente e autonomamente, é preciso ser uma pessoa que pensa, que viveu a experiência do pensamento crítico e autônomo e que agora revela uma atitude criticamente construtiva com relação ao aluno.

Os fins que a educação persegue são um referencial permanente que deve orientar a prática. Não podem atuar do mesmo modo os que entendem a educação como inclusão ou como exclusão, como integração ou como segregação, como submissão ou como emancipação. Sem o referencial teleológico (em tempo: um argumento Teleológico é o tipo de argumento que se baseia em uma finalidade, uma causa final, um fim: analisa-se aqui se os objetivos estão sendo cumpridos ou desviados); qualquer ação empreendida pode distorcer o desempenho docente.

Avaliar para aprender, eis a questão. A avaliação educativa tem sentido e é plenamente justificada quando está a serviço de quem aprende e assegura sempre e em todos os casos a correta aprendizagem mediante as devidas correções e as indicações pertinentes.

Como educadores, devemos fazer algumas importantes indagações como reflexão: Se a escola que queremos pode ser melhor que a sociedade que temos. Se a educação que queremos para nossos alunos é a mesma que queremos para nossos filhos. E se a sociedade que desejamos é a que necessita dos cidadãos que estamos formando hoje. O compromisso que decorrer daí marcará o rumo futuro das ações docentes. E nós, graduandos de Letras e futuros professores, devemos desde já, olhar para esta questão de forma critica com o intuito de oferecer a nossos alunos, o melhor.


quinta-feira, 19 de junho de 2008

Visitas ilustres contemplam a 5ª fase de Letras

Por Maria Angélica

A 5ª fase do curso de Letras foi agraciada recentemente com a ilustre visita de escritores catarinenses em sala de aula e anfiteatro trazidos pela professora Eliane Debus.
O motivo da visita foi a dar a turma da 5ª fase, uma oportunidade de ter contato com escritores contemporâneos, e toda a conversa foi conduzida de maneira informal onde os acadêmicos tiveram a liberdade de perguntar sobre a trajetória dos poetas no mundo das Letras.
A turma contou com a presença de Alcides Buss, Alckimar Luiz dos Santos e Luiz Carlos Amorim que através da descontração do momento colocaram para os estudantes como é ser poeta no Brasil e algumas das dificuldades que tiveram para seu reconhecimento.
A visita deu-se em sábados matutinos diferentes, onde cada escritor dentro de seu estilo próprio de escrever explanou para a turma que nada do que conseguiram conquistar na literatura foi por caminhos fáceis. Fazendo-nos pensar que grandes conquistas são conseguidas com grandes esforços e persistência. É lógico que diante de tudo isso não podia deixar de existir tietagens e manhãs de autógrafos.
Foi muito rico e proveitoso. Sinceros agradecimentos a Professora Eliane Debus.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

PRIMEIRA GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS



Fabiana O. Santos


Com os avanços tecnológicos surgem, também, projetos de grande relevância como a disponibilização via internet do primeiro dicionário brasileiro denominado O vocábulo portuguez e latino (1712 – 1728). Esse documento é de autoria do Padre Raphael Bluteau (1638 – 1734), nascido em Londres, passando a residir em Portugal no ano de 1668.
Foram necessários, aproximadamente, dez anos para que a obra chegasse ao seu término.
A produção compreende um total de dez volumes, sendo as realizações desses nos seguintes anos: volumes 1 e 2 (1712), 3 e 4 (1713), 5 (1716), 6 e 7 (1720), 8 (1721) e mais dois volumes suplementares publicados entre 1727 e 1728. Estes últimos contendo mais de cinco mil novos vocábulos não existentes nas edições anteriores.
A visualização das páginas do dicionário pode ser feita no site da USP (Universidade de São Paulo), ou mais especificamente na biblioteca digital Brasiliana da
USP.
O projeto é da reitoria da universidade de São Paulo em parceria com o IEB (Instituto de Estudos Brasileiros) e da biblioteca dos bibliófilos Guita e José Mindlin, os quais fizeram recente (2006) doação de cerca de 17 mil títulos para a biblioteca Brasiliana da USP.
Coordenado pela historiadora Márcia Moisés Ribeiro, tal primor foi digitalizado na íntegra e pode ser acessado pelo público gratuitamente. O trabalho de digitalização levou cerca de um ano e meio para ser concluído.
A intenção é nobre. A permissão de contato interativo com o primeiro dicionário brasileiro é, no mínimo, o encurtamento da distância entre população e patrimônio cultural. O casamento das ciências humanas com as novas tecnologias, quando bem utilizadas, muitos benefícios podem trazer à sociedade.
Após a inserção no site, pode-se encontrar vocabulários, ou pelo sistema de busca, onde devemos digitar a palavra desejada, ou clicando em uma das vinte e seis letras enquadradas na obra. Verificar-se-á, num total de quarenta e três mil verbetes, termos usados no século XIII, dos quais muitos foram modificados ao longo dos tempos. Tem-se, por exemplo, os seguintes vocábulos com suas respectivas comutações: ebreo/hebreu – casacam/casacão – iaboticaba/jaboticaba – iacare/jacaré – pâ/pá – quaderno/caderno – vângloria/vanglória etc.
Deixo registrada minha admiração e gratidão pela benevolente atitude que, além de aproximar-nos mais das raízes de nossa história, causa-me satisfação enorme enquanto profissional da educação.

PROFESSOR: UMA RELAÇÃO DE AMOR E PACIÊNCIA

PROFESSOR: UMA RELAÇÃO DE AMOR E PACIÊNCIA
Por Lucia margarida Stein Schwinden



Quem não associa a profissão do professor com amor e paciência? Eu acredito que para ser professor tem que em primeiro lugar amar a profissão, pois são tantos contras, que se poderia pensar na extinção dela, porque nenhuma profissão sobreviveria a tantos fatos negativos. Seria possível um país sem educador?
Veremos alguns fatos que fariam com que qualquer professor desistisse de sua profissão: Para professores em início de carreira, como é sabido os salários são baixos, as condições que professores recebem para trabalhar são péssimas, salvo em pouquíssimas escolas, o deslocamento da escola em que o professor trabalha é desfavorável, também salvo alguns casos. Sabe-se também que dificilmente encontra-se um professor atuante em fim de carreira, pois este está afastado da sala de aula por problemas de saúde, a falta de respeito dos alunos para com os professores está cada dia mais em evidência, a carga horária em busca de melhores salários sobrecarrega o professor, sem comentar que não se tem garantia de emprego, décimo terceiro salário, férias remuneradas, etc. Salvo em escolas particulares. Existem muitas outras reclamações não enumeradas.
Mas, a realidade que se vê é outra, com todas essas contradições, cada vez mais os cursos de pedagogia lotam suas turmas, seja ensino público ou privado, presencial ou à distância. Os cursos estão sobrevivendo, e as pessoas optam por essa profissão, mesmo sabendo de todas as desvantagens que lhes são oferecidas. Reclamações a respeito desse assunto, outrora houve, hoje há e no futuro haverá. Mesmo assim essa profissão não se extinguirá, pois professores sempre existirão.
Então, não existe explicação para esse amor incondicional. Quem escolhe essa profissão, sabe de tudo isso. Somente, resta ter uma boa pitada de paciência e uma grande dose de amor. Paixão, esta, nem se comenta, somente os professores podem explicar.

Comentário feito a partir do artigo intitulado professor x amor do jornal Palhocense.

quinta-feira, 29 de maio de 2008


EDSON JOSÉ VALGAS



ESCOLA DA PONTE


PORTUGAL



Vou falar um pouco de um conceito, ou melhor, uma escola nada convencional para os padrões do Brasil; uma escola onde não existem diretores, salas de aulas, divisão por idade ou série e tão pouco um currículo obrigatório. São os próprios alunos que escolhem o tema a ser estudado. A cada 15 dias, com a mediação de um professor, verificam se alcançaram os objetivos, e constatado o aproveitamento, recomeçam novamente. uma escola que alcançou a incrível façanha de se tornar autônoma perante o governo de Portugal; situada em Vila das Aves, cidade de 10 mil habitantes, a alguns quilômetros da cidade do Porto que há mais de trinta anos vem transmitindo conhecimentos à seus alunos de uma maneira mais que original, inovadora: “A Escola da Ponte.”


O idealizador da “Escola da Ponte”, projeto que ignora totalmente o tradicionalismo, foi o anarquista convicto e educador José Pacheco. Vivendo hoje em São Paulo, ele visita escolas públicas e particulares pelo Brasil toda a semana, dando palestras e verificando a influência que a mítica escola exerce sobre muitas delas. Numa entrevista publicada em fev. 2007, Ed nº. 13, à editora de “Carta na Escola” Lívia Perozim, Pacheco fala do começo conturbado dessa nova proposta de ensino, que teve o seu início em 1976, período pós-ditadura de Salazar. Ele conta que o clima era totalmente adverso naquela época, fazendo-o ocultar do governo de Portugal suas práticas de ensino durante dez anos. Com instalações precárias, a escola nascia num cenário de miséria. Pacheco: “Era uma desgraça, uma miséria. Algo revoltante. E olha que eu tive o privilégio de nascer na miséria.”


Com um início que tinha tudo para ter começo e fim, a escola da ponte funcionava em duas escolas, sendo que uma delas era clandestina e Pacheco se revezava com mais dois professores para dar aulas para 120 alunos. Para driblar o Ministério da Educação de Portugal, os alunos e os pais eram instruídos a mentir sobre a série e o que acontecia na escola. Relatórios forjados foram elaborados, pois se o governo soubesse do que realmente acontecia lá, acabariam com tudo. “Por isso digo às pessoas que querem fazer diferente: vão devagar. Grandes metas; pequenos passos. O maior inimigo do professor é o professor.” Ao fim de 10 anos, com o apoio dos pais, a Escola da Ponte tinha suas próprias instalações.


Mais que uma nova pedagogia, a Escola da Ponte era um projeto político, já que Pacheco chegou a ser prefeito de Vila das Aves no período de 1983 a 1985, tempo que serviu para acabar de vez com a ditadura dos coronéis na cidade. Esse tempo serviu para José Pacheco entender que o futuro da Escola seguiria o da sociedade, afastando-se da prefeitura após perceber outra coisa: “Percebi que era muito fácil ser corrupto, e, se todo homem tem um preço, eu não queria saber qual era o meu.” Comenta o professor.


Quando questionado sobre a criação ou não de uma teoria na nova escola, Pacheco diz: “Há um antes e um depois da Escola da Ponte na história da educação.” O mentor da Escola comenta também que as escolas que vierem a clonar a Ponte estarão fadadas ao fracasso. “Muitos dizem: faço como a Ponte e nada resulta. Percebe? Quem quiser fazer como a Ponte só pode esperar o insucesso.” Para José Pacheco imitar esse projeto seria inviável, já que, como ele mesmo define, a Escola da Ponte não é um plano completo e precisa se renovar, manter-se sempre atual. Segundo ele: “Na educação está tudo por inventar, estando tudo inventado. Há muita teoria e prática. Ou seja, por mais que façamos de novo, é sempre antigo.”


A editora Lívia Perozim pergunta à Pacheco: “E a Ponte mantém-se fiel ao projeto originário? Com mais de 50 anos de experiência na educação e sempre como um olhar desconfiado, o anarquista responde: “Estamos passando por uma fase crítica. E isso custa muito, não queria dizê-lo, mas é a verdade. Aliás, é por isso que considero que a Ponte terá futuro, porque o coordenador atual, meu ex-aluno e um excelente profissional, passa por um mau bocado. É preciso agora não recuperar o que foi feito, mas retornar o caminho dentro dos princípios do projeto da Ponte.” Ele diz também que é errado ver a Ponte como um mito, pois para ele, a escola é igual as outras e corre o risco de acabar, devido as más administrações de pessoas que tiveram tempo para destruir o que ele ao longo dos anos construiu e fará uma tentativa para ajudá-la, mas... “se ela não tiver a possibilidade de se recuperar, eu escrevo: o projeto da Ponte acabou.”


“Estou sempre a conspirar.” É o lema de Pacheco. E nesta conspiração, ele está preparando um novo projeto, o qual levará aproximadamente quatro anos de dedicação intensa, sendo esse de autoria coletiva. Só podemos esperar para saber se o projeto terá a mesma repercussão da Escola da Ponte.


Sempre em viagens pelo Brasil, o mentor da Ponte fica indignado com algumas situações escolares e com os salários miseráveis que os professores recebem. Comenta que o país não os merece, para ele esses professores são verdadeiros heróis. “É no tradicional que nasce o novo. Eu sou muito criticado por isso, pelos meus amigos anarquistas. Agora até me chamam de neoliberal, porque eu defendo que as escolas contratem pessoas e as despeçam imediatamente se não forem bons profissionais. O pior que pode haver numa escola são prostitutos da educação.”


Lívia questiona: “A Escola da Ponte ganhou popularidade entre os educadores brasileiros através do livro do educador Rubem Alves, A Escola com Que Sempre Sonhei sem Imaginar Que Pudesse Existir. Em sua opinião, a Ponte é aquilo que o autor descreve nessa obra? Pacheco responde: “Sou grato ao Rubem Alves. Não quero ser injusto, até porque lhe devo esta oportunidade de começar a minha vida aqui. Ele é um poeta, um pedagogo nato, intuitivo, e escreveu sua impressão de viagem, de vista. O que vejo naquele livro é um relato maravilhoso, mas que, nas mãos dos incautos, pode transformar a Ponte num mito.”

domingo, 18 de maio de 2008

Clarinha o que o curso de letras lhe proporcionou.

Fui convidada pelo meu irmão, orlando, acadêmico do curso de letras Portugues/ Inglês da UNISUL, para participar deste Blog, fiquei bastante empolgada, lembrei-me das aulas no laboratório de informática há seis anos, como era divertido, sinto saudades das aulas, dos professores, Ivo, Curt, Murilo, Suzana, Marci, entre outros. Então serei breve. Após graduar me em Letras- Português/Inglês , na UNISUL, em Fevereiro de 2005, fui convidada a desenvolver estudos na áreas da Língua Portuguesa, na modalidade escrita, para alunos surdos e deficientes auditivos, na Fundação Catarinense de Educação Especial- FCEE, onde atuo profissionalmente desde o ano de 2000, Isso me possibilitou um aumento significativo financeiro, haja vista o fato de ter acessado o nível superior. Escrevi artigos sobre o tema e ministrei o conteúdo de Lingüística em cursos de Intérprete da Língua Brasileira de sinais e Língua Portuguesa para professores, da rede regular de ensino, do estado de Santa Catarina.
Atualmente, atuo como suporte técnico na Gerência de Tecnologia e Informação, na mesma instituição. Faço a redação de documentos e a revisão ortográfica de textos elaborados por todos os setores da FCEE, quando solicitada. Em breve, e após capacitada, através do CIASC, serei responsável pela HOME PAGE da instituição.
Em casa, dou aulas particulares para alunos em fase final de graduação e pós-graduação, orientando e fazendo a revisão de artigos e monografias em várias áreas.
A graduação proporcionou me ganho intelectual e financeiro, além de dar início a uma caminhada mais longa e mais rica, hoje sou aluna especial do Programa de Pós-graduação, Mestrado em Lingüística-UFSC, Já cursei a disciplina de Fonologia, e agora estou cursando Lingüística geral, Meu projeto é intitulado, A tradição na modernidade e a modernidade na tradição: construindo a filosofia da Lingüística contemporânea.
Para aqueles que pensam que o título de graduado é o final de uma etapa, na verdade é apenas o início de uma etapa mais longa e mais gloriosa ainda.
Meu conselho para os que estão no meio do caminho: a estrada é cheia de pedras, mas lá na frente, será possível colher frutos... e frutos muito bons.
Fiquem com Deus.
Clarinha Bertulina de Matos
Ex acadêmica Unisul
orlando de matos

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Para que os jovens usam seus computadores?

Por Noeli Costa

Em uma escola pública do estado de Santa Catarina, nesta semana, a professora de língua portuguesa e literatura solicitou aos alunos que fizessem um trabalho sobre as escolas literárias. Até aí tudo bem. Os alunos ficaram animados, dividiram os grupos e foi agendada a data da apresentação. Mas...
_ Apresentaçããão?
_ Apresentar o que professora?
_ O trabalho deverá ser socializado com a turma: disse a professora.
_ Como assim? Em cartazes? Tem que falar aqui na frente pra todo mundo?
_ Claro que não, iremos para a sala de vídeo e a apresentação será em Power Point.
_ A professora está maluca? E quem não tem computador? E quem não sabe mexer no programa? A professora quer que a gente faça milagres?
E o diálogo quase impossível durou alguns minutos, até que a professora verificou que dos seis grupos, em apenas um deles os componentes não tinham computadores em casa. A mesma comprometeu-se a ajudá-los a usar o programa que tanto os assustava. A maioria dos alunos em questão têm computadores em casa e gastam algumas horas diárias diante deles. Porém o grande questionamento disso tudo é procurar entender porque a maioria dos jovens fica durante longas horas na frente dos computadores e não se preocupam em aprender a usar os benefícios que essa ferrameta pode proporcionar dando uma qualidade superior a seus trabalhos escolares, se navegarem na internete com o intuito de pesquisar um ou outro assunto que tenha sido estudado em sala de aula. Embora o governo não tenha oferecido nenhum curso de capacitação para essa professora, ela usará seus próprios conhecimentos para ajudar os alunos a descobrirem uma maneira mais interessante e eficaz para a apresentação de seus trabalhos.

Dica de Leitura

Por Poliane Warmling



Para comemorar a data de aniversário de José de Alencar, no último dia 1º, indico a leitura do Livro “A pata da Gazela”, uma literatura pouco conhecida e comentada, mas que traz um assunto comum, um triângulo amoroso, com inspiração no conto “A Cinderela”.
O romance passa-se no século XIX. Amélia, a protagonista da história, é disputada por dois apaixonados: Horácio e Leopoldo, que representam os dois pólos do mundo romântico: Horácio é o “leão”, rei dos salões, o homem preocupado com a própria elegância, volúvel destroçador de corações femininos. Entediado com a vida, uma vez que o número e a diversidade das conquistas amorosas o desinteressaram de novas aventuras galantes, apaixona-se pela misteriosa portadora de um mimoso pezinho, tão minúsculo como a botina que ele encontrou na rua. Leopoldo, sonhador, pálido e macilento, descuidado no trajar, virgem de amores femininos e magoado pela recente morte da irmã, apaixona-se à primeira vista pela dona do sorriso entrevisto numa carruagem. A partir, daí ambos disputam o amor de Amélia.
O romance mantém um certo bom humor, fazendo uma sátira ao dom-juanismo romântico e a metáfora do leão e da gazela. Alencar utiliza uma linguagem de tom irônico e crítico, e também usa expressões adaptadas do francês.
Utilizo este livro também para comentar que nem todos os livros são “Bestsellers” como este de José de Alencar, um escritor famoso que tem livros pouco comentados. Isso acontece com qualquer escritor que pode ter um livro muito conhecido e outros chegarem ao esquecimento.
Aqui fica uma dica de leitura e um conselho: leiam todos, não apenas “Bestsellers”, mas sim todos os livros de um escritor renomado. Para quem ficou interessado em saber o final deste livro, procure-o na biblioteca mais próxima.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Sentimentos desperdiçados

Este é um trabalho do musico e poeta Roberto marafigo ( Bebeto o baguá) Feito nas sombras geladas das colinas da serra catarinense.

Sentimentos desperdiçados

Tomara que a minha honestidade deixe de
expancar meus ossos por telecinese escrita
Estou fazendo o melhor que posso
estradas compridas dias compridos
do nascer do sol ao por da luz

Sonhos pertubantes até o fim
a paciência que resta, esta se esgotando
Sonhar até poder

Todas as nossas vidas escondidas pelas marés do tempo
passar dias vazios
lamentar as ilusôes que meus olhos queriam

Uma necrófita do meu pensamento
caminha sobre dia cheio de solidão
desperdiçando amor por uma caricia desesperada
passar dias escrevendo profecias melancólicas

Sobre essa noite como todas elas
as sombras rolam sobre o chão
sonhar até o inaucansável

Areias flutuam e as linhas estão na sua mão
Nos seus olhos eu vejo o desejo e o choro
desesperado que rasga sobre o chão.

Versos e Poesias

Por Silvia Cristina Schwartz
A Profa. Eliane Santana Dias Debus que leciona a disciplina Versos e Poesias responderá em uma entrevista o que essa matéria tem a oferecer aos alunos do curso de Letras.
1. A Senhora acha que é importante para o curso de Letras ter essa disciplina no calendário? Por quê?
Eliane – "Eu acredito que essa disciplina seja de suma importância, primeiro, pra sensibilizá-los, porque não tem como você sensibilizar os alunos enquanto professor se vocês não estiverem sensibilizados, e pra conhecer também o repertório poético que nós temos, tanto fora do país como no país. Tem que saber a transformações que ocorreram, porque a poesia tem toda uma história, a própria construção da poesia tem uma história, no séc. XVI se escrevia de tal forma, no séc. XVII de outra, no séc. XVIII de outra e no séc. XXI se escreve de uma totalmente diferente, onde estão as vídeopoesias, os hipertextos, a escrita com a informática, com os novos meios de comunicação que estão aí."

2. Como fazer um aluno se interessar por poesia?
Eliane – "O melhor caminho é sensibiliza-los pra leitura, que não tem outra forma a não ser ouvindo poesia, porque até antes mesmo de escrever poesia, nós temos que ouvir, temos que conhecer, muitas vezes os alunos chegam como escritores, dizendo escritores, gostam de escrever poesia mais conhecem só uma estrutura do texto poético. Então quanto mais você conhecer poesia, mais possibilidade vai ter de construir um texto poético. Mesmo aqueles que gostam de escrever precisam conhecer as várias possibilidades da escrita poética."

3. Qual a sua opinião sobre o curso de letras? Teria alguma sugestão pra passar?
Eliane – "Eu acredito que o curso de Letras principalmente o programa da unisul que ainda não foi colocado em prática, não ganhou forma porque ainda não teve nenhuma turma matriculada, esse programa está mais específico na questão da orientação do aluno, se ele quer fazer só língua portuguesa, ou só língua inglesa, ou só espanhol, não há necessidade de fazer o português vinculado com uma língua estrangeira, eu acredito que esse seja um grande ganho. Nas disciplinas obrigatórias, o que careceria seriam mais turmas, mais envolvimento com os alunos, isso não acontece até porque o curso está só com três turmas, se fossemos avaliar o contexto principalmente da região de Florianópolis nós temos poucas universidades com o curso de letras."

4. Poderia deixar uma mensagem para os alunos do curso de Letras?
Eliane – "Pra ser um bom professor de língua portuguesa tem que antes de tudo ler muito, e eu falo isso principalmente porque eu trabalho com literatura e muitas vezes eu vejo os alunos afastados da leitura. Então não tem como nós praticarmos, seduzirmos os alunos do ensino fundamental, do ensino médio para a leitura, especialmente para a leitura literária se nós que formamos esses leitores não somos leitores. Então é preciso ler, ler muito."

segunda-feira, 5 de maio de 2008

III SEMINÁRIO DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL DE SANTA CATARINA

8, e 9 de MAIO DE 2008
Organizadoras: Profa. Dra. Eliane Santana Dias Debus e MsC. Chirley Domingues
Realização: Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL
Apoio: PROLEITURA/ Instituto Estadual de Educação, Lúdicosaber: a casa do educador e Edições Paulinas
LOCAL: Auditório Instituto Estadual de Educação, Av. Mauro Ramos, Florianópolis – SC
PROGRAMAÇÃO

8 de maio – Quinta-feira - Período Noturno (19 h às 22 horas)
19 horas - Sessão de abertura
20 horas Conferência:
A literatura infantil e juvenil em Santa Catarina: um panorama
Profª. Dra. Eliane Debus

9 de maio – Sexta-feira - Período matutino (9h às 12 h)
Mesa-redonda: A literatura para crianças e jovens em Santa Catarina: mais que uma mesa, um encontro
Escritores Eloi Elizabet Bocheco, Flávio José Cardozo, Alcides Buss, Yedda Goulart, Maria de Lourdes Krieger.

Período Vespertino - 14 horas às 17 horas
Palestra: IMAGEM: AMPLIANDO O OLHAR
André Neves - Escritor e Ilustrador

17h e 30 min. às 19 h Lançamento de livros
Local: Feira do Livro

Período Noturno (19h e 30min às 22 h)

Mini-cursos

1. Adaptações e (re)leituras dos contos de fadas: ilustrações clássicas e contemporâneas. ( Profª. Msc. Daniela Bunn – UFSC)

2. A literatura infantil em sala de aula
(Profª. Msc. Chirley Domingues – UNISUL/UNIVALI)

3. Leitores do século XXI: as mediações de Machado de Assis
(Profª. Msc. Gabriela Bohm – UNISUL)

4. Literatura: prazer e fantasia na infância
(Profª. Dra. Dilma Juliano – UNISUL)

5. A arte de contar histórias
(Profª. Msc .Beatriz Fleck - IEE)

6. A ilustração no livro infantil: formando leitores
( Escritor e Ilustrador André Neves)

INSCRIÇÕES pelo site http://www.unisul.br/
informações: 33383117/99028738
Carga horária: 20 h - Valor R$ 20,00

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Mudanças


Mudanças
por Alexsandra S.S. Machado

A nossa língua portuguesa possui mais de 215 milhões de falantes nativos. Ela é falada oficialmente em Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, além de outros lugares. O português, assim como outros idiomas, evoluiu com o passar do tempo até chegar ao português que temos hoje, o qual é composto de diferentes dialetos e subdialetos, falares e subfalares, sendo a única língua do mundo ocidental com duas ortografias oficiais.
Em 1990, foi assinado, pelos países de língua portuguesa, um projeto que tinha como objetivo unificar a escrita das palavras em português. Essa unificação visava a adoção do idioma português por organismos internacionais e sua universalização. O acordo foi firmado em 1991, aprovado pelo Congresso brasileiro em 1995, mas vinha sendo adiado pois Portugal não o havia ratificado, fato que mudou no início do mês de março deste ano de 2008, quando os ministros do país lusitano anunciaram seu desejo de adesão ao projeto. Algumas mudanças serão efetuadas com a implementação de novas regras, dentre elas estão: o fim do trema, o desuso do hífem, salvo exceções, e do acento diferencial de palavras como para- verbo- e para - preposição, o uso do acento agudo e do circunflexo também sofrerão modificações e além disso, o nosso alfabeto ganhará mais três letras. Entretanto o português lusiatano também sofrerá alterações, uma delas será a perda do "h" inicial de algumas palavras.
Segundo Godofredo de Oliveira Neto, presidente da Comissão para Definição da Política de Ensino-Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua portuguesa, a partir de 1º de janeiro de 2011, todas as mudanças deverão ser efetivadas, no entanto, de acordo com artigo divulgado na Folha de São Paulo no dia 23 de março deste ano, uma comissão do MEC, propõe a implantação de reforma já em 2009 e exige que as obras enviadas às escolas públicas estejam adequadas a estas mudanças em 2010.
A nossa língua materna, em menos de 52 anos, sofreu três alterações: uma em 1934, outra em 1971 e agora essa. Será que estamos preparados para mais uma mudança? Ela é realmente necessária? Isso beneficiará aqueles que tiveram que abandonar seus estudos ou prejudicará aqueles que durante anos estudaram essas regras? Haverá mais vantagens ou mais desvantagens? Bem, há ainda muitas questões a serem respondidas, mas que, só com o tempo e a utilização dessas normas teremos bases para obtermos respostas.

terça-feira, 15 de abril de 2008

A VOZ DA LÍNGUA PESQUISA


Por Valter Osvaldo Sant’Ana

A empresa Intelbras tem como meta apresentar aos seus funcionários, o novo método de aprendizagens, no âmbito cultural, num sistema mais avançado. Através do Jornal - Nossa língua - o funcionário constrói a sua linguagem, na prática efetiva de lingüística, antes de qualquer sugestão, metodológicas.
Pondo em questão a tese e argumentos apresentados no jornal “Comunique”, que circula internamente nessa empresa, tanto na variedade quanto na validade do contexto, é possível que a leitura vá desencadear novos conhecimentos, independente de qualquer grau de instrução, existente nessa empresa. Sendo ele verdadeiro, o jornal apresentará incoerência entre o argumento e a tese. Por mas que seja explorado a sua estrutura, e de interesse de poucos, em princípio aceitável – não se segue dos argumentos dados pela comunicação, mas sim pela informação afetiva, a uma transparência, no sentido que ela apresenta sugestões derivadas da linguagem propriamente dita no contesto lingüístico.
Ao exemplo dessa empresa o Comunique apresenta sob metodologia, a leitura da gramática, que é tão importante quantos outros tipos de informações que se manifestam em abordar assuntos mais coerentes de forma mais criativa, dentro de um padrão sistematicamente lingüístico. Para outros tipos de informações o Comunique também leva conhecimentos, segundo a autora Marisa Lajolo (1982ab,p.59), “Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações, o sentido de um texto. É a partir do texto, ser capaz de atribuir-lhe significado conseguir relaciona-lo a todos outros textos significativo para cada um, reconhecer nele o tipo de leitura que seu autor pretendia e, dono da própria vontade , entregar-se esta leitura, ou rebelar-se contra ela, propondo outra não prevista”.
Esta informação do jornal Comunique da Intelbras tem como objetivo direcionar ao seu público interno, a sua compreensão e levar o conhecimento aos seus funcionários. Também qualificá-los no âmbito da qualidade e produtividade da empresa. No intuito de se manifestar perante o leitor, fazendo-o compreender de uma forma ou de outra atingindo o seu público alvo, através da leitura, enfocando a leitura como comunicação no processo de interlocução.
Quanto à prática da leitura segundo alguns autores, “a leitura possibilita o leitor aperfeiçoar o seu conhecimento, tanto na parte lingüística, quanto na parte escrita”.
Na verdade algumas formas são embutidas, no contexto de uma comunicação interna ao público leitores de uma empresa. Que podem também ser de interesse individual ou coletivo, dependendo da maturidade e intimidade, com o enunciado do jornal, explicito, de forma atrair o leitor. Conforme esse artigo, bem colocado no Jornal Comunique, para os funcionários de uma empresa como a “Intelbras e Rede de Assistência Técnica em busca dos 100% de qualidade”.
Convém ressaltar que o problema mais focalizado dessa Empresa foi no sentido de compreensão, entre o locutor e o interlocutor, tentar definir dentro da língua padrão uma forma de se comunicar com mais facilidade entre um funcionário e outro, sem dúvida de errar, quando se refere á algum objeto que está perto da pessoa que fala, ou longe da pessoa que fala. Como o uso do este/esse, conforme método do ensino lingüístico, que foi introduzido na prática da leitura da escola.
Em relação aos aspectos em busca das informações, os funcionários de hoje, encontram dificuldades de produzir no seu campo de trabalho, talvez por falta de leitura, ou até mesmo falta de conhecimentos lingüísticos dependendo do setor trabalhista ou nível de escolaridade. Por esse motivo as empresas se tornam criativas e começam usar a forma mais adequada para se enquadrar num contesto mais abrangente possível, aproximando-se da originalidade metodológica. Todavia pondo em questão tanto a tese defendida quanto a veracidade e a validade dos argumentos apresentados. “No Brasil enquanto um trabalha dois ou três ficam olhando”. É por isso que as empresas continuam insistindo, em informar a língua padrão, para seus funcionários. E da mesma forma que vamos avançando para o desenvolvimento do nosso País. Assim, eles estão contribuído, de maneira mais eficiente, mesmo com a tecnologia da informatização. A informação lingüística educacional vem divulgando artigos de gramáticas, através do jornal das empresas, para o seu público interno. Como por exemplo, o Comunique – Intelbras pode servir de exemplo para outras empresas. Quem sabe até ser a saída para que o País cresça, com qualidade de vida.

Para tanto precisamos nos preparar e aceitar este desafio. Porque a critica no papel não faz mais efeito, temos que mudar é a mentalidade das futuras gerações, no contexto educacional de ensino mais profissionalizante possível para o mercado de trabalho.

INTELBRAS, Comunique – fevereiro/2008.
Edição do dia-a-dia, Jornal Interno mensal, fevereiro/2008, p.2 Nossa Língua.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

FALA MESTRE !

Por REGIANE CRISTINA DA SILVA DOS SANTOS


Letras Informa, um Blog ideal para você que é ligado em LETRAS.

Nele você encontrará informações sobre atualidades, entrevistas, novidades, experiências de estágios, notícias global entre outros. Tudo direcionado ao mundo dos letrados.
Um projeto da professora Sabriny Josten Flores, professora da disciplina, Prática de Ensino V: Informática Educacional, que tem por objetivo sensibilizar os alunos e demais profissionais que atuam em ambientes educacionais a importância da informática para o desenvolvimento das diversas habilidades humanas.
Sendo assim, Sabriny propôs aos seus alunos a criação do Blog e que os mesmos serão responsáveis pelas informações nele contidas.

FALA MESTRE!
ENTREVISTA

1- De onde surgiu a idéia para a criação de um Blog no curso de letras?

SabrinyPor eu trabalhar na UNISUL e saber que os demais cursos possuem um meio de comunicação interna entre si, percebi a falta dessa comunicação no Curso de Letras. Com a criação do Blog, Letras poderá comunicar-se com outras turmas do curso, e também com outros cursos. Além disso, por ser uma disciplina focada na informática, os alunos poderão interagir nela como uma ferramenta de uso didático.


2- Quais são suas perspectivas?

SabrinyEu desejo que todos possam usufruir que realmente haja uma interação entre Letras e os demais cursos, que as pessoas possam expor suas idéias, pensamentos como se fosse um jornal, um espaço cultural que tenha utilidade e funcionalidade.

3- O que você pensa sobre a informática na Educação?

Sabriny
Eu acredito ser um tema polêmico, porém importante para a sociedade pois a globalização cobra dela, mas as escolas não investem na capacitação dos professores e os computadores ficam pegando poeira. Contudo todos precisam ter acesso a esse meio é dever de todo cidadão na parte ética e moral, a Internet e informática. Entretanto o professor nunca deixará de ser professor, o computador nunca ocupará o seu lugar ele é apenas mais uma ferramenta para auxiliá-lo.

4-Você acha que os professores estão preparados para utilizar o computador como ferramenta de trabalho?

Sabriny Faltam cursos de capacitação por parte do governo e também a conscientização dos professores de que o computador pode ser um aliado no processo de aprendizagem. Mas cabe ao professor propor atividades que estimulem o raciocínio e o interesse do aluno, fazer com que esse participe ativamente, e o professor deve ser o mediador, incentivar, observar e avaliar a participação, através de metodologias inovadoras, observando o quanto esta máquina é capaz de realizar tarefas úteis em todas as áreas do currículo escolar.

5 – Como podemos perder o medo da tecnologia?
SabrinyPara perder o medo só há uma alternativa “apenas encará-lo”, ou seja, estar disposto a querer aprender cada dia mais e só utilizando o computador é que isso acontecerá.